EQUIPE


Fernando Kinas
Diretor e pesquisador teatral.

Doutor em Estudos Teatrais, 2006/2010, pela Sorbonne Nouvelle (Paris 3) e USP. Fundou a Kiwi Companhia de Teatro em 1996. Diretor de uma vintena de montagens teatrais, entre elas: Os grandes vulcões (2021), Fome.doc (2017), Material Bond (2016), Manual de autodefesa intelectual (2015), Morro como um país (2013), Carne (2010), Febre (2008), Teatro/mercadoria (2006), O bom selvagem (2006), Fragmento b3 (2001), Tudo o que você sabe está errado (2000), Carta aberta (1998), Um artista da fome (1998) e R (1997). Tradutor de Na solidão dos campos de algodão, de Bernard-Marie Koltès; Ele não é meu filho, de Philippe Gaulier e Woyzeck, de Georg Büchner. Júri da comissão julgadora da Lei de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo (2004). Curador dos Ciclos de Leituras Dramáticas, Fundação Teatro Guaíra (2005/2006). Professor da Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP/São Paulo (2002/2006). Conselheiro da Temporada de Teatro Francês Contemporâneo (2001/2003), Consulado da França em São Paulo. Professor de Pós- graduação em Teatro (Faculdade de Artes do Paraná, 2000). Ministrante de oficinas e palestras (UFPR, PUC PR, UFSC, FAP). Dirigiu diversos filmes de curta-metragem e o média-metragem Cartas da mãe, a partir da vida e obra do cartunista Henfil. É editor do caderno de estudos Contrapelo. Publicou artigos e ensaios em jornais, revistas e periódicos, entre eles: Revista Cena, Revista Urdimento, Revista Teorema, Revista Rumores, Revista Bravo!, Revista Sala Preta, Jornal Gazeta do Povo, Revista Vintém. Prefaciou Hamlet para a Editora Peixoto Neto, 2004. Foi professor no Instituto de Artes da Unesp e da FAAP.


Fernanda Azevedo
Atriz, pesquisadora teatral e arte-educadora.

Formada em Artes Cênicas pela Universidade do Rio de Janeiro (unirio) e Faculdade Paulista de Artes de São Paulo e aluna do curso de Artes do Espetáculo na Faculdade Paris X/Nanterre, França, período 2008/2009. Mestranda em teatro no Instituto de Artes da Unesp. Integrante, desde 2006, da Kiwi Companhia de Teatro/Cooperativa Paulista de Teatro, com sede na cidade de São Paulo. Como integrante da Kiwi Companhia de Teatro representou o Brasil na mesa Group Actions, em novembro de 2008, no seminário internacional Actions of Transfer –Women’s Performance in the Americas, organizado pela Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, com apoio da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da Presidência da República e participou do VII Encontro do Instituto Hemisférico de Performance e Política nas Américas, realizado em agosto de 2009 em Bogotá, com a performance Carne – Uma história em pedaços, participou como coordenadora do grupo de trabalho de gênero e como atriz (com o trabalho cênico Carne) no VII Congresso Mundial de Arte e Educação IDEA 2010, em Belém do Pará – Julho de 2010. Faz parte da equipe editorial do caderno de estudos Contrapelo. Atuou numa dezena de espetáculos, entre eles Material Bond (Festival da Cultura Inglesa, 2016), Manual de autodefesa intelectual, Morro como um país, Carne e Teatro/mercadoria #1 (apoiados pelo Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo). Recebeu o prêmio Shell 2013 de melhor atriz por sua atuação na peça Morro como um país. Ainda como atriz, trabalhou nas séries Há muitas noites na noite, da tv Brasil, com direção de Silvio Tendler (2015), Globo Ciência, Mulher e Chiquinha Gonzaga da TV Globo/Futura (2000 a 2002), entre outros, além de filmes de curta e longa-metragem. Foi apresentadora dos programas educativos da TV Multirio (2005 a 2007). Como arte educadora ministrou aulas em escolas públicas e particulares no Rio de Janeiro e São Paulo, além de participar dos projetos de cultura das organizações e institutos Pólis (SP), Ação da Cidadania (RJ), Ação Educativa (sp), trabalhou como artista-orientadora no Programa Vocacional de Teatro do Município de São Paulo (2010 e 2016). Organizou e coordenou a oficina sobre teatro e gênero As mulheres e os silêncios da história em diversas cidades no Estado de São Paulo (Sesc Belenzinho, CCJ, Ação Educativa etc), no Estado do Pará (Belém e Eldorado dos Carajás) e na cidade do Rio de Janeiro (Festival Multicidade da Rede Madalena’s Project). Também participou do Encontro Mundial de Mídia para Crianças e Adolescentes promovido pela Multirio/ Secretaria Municipal de Educação – 2005 e 2006 e coordenou, junto com diretor de teatro e cinema Fernando Kinas, a mesa de debates sobre mídia independente no Fórum Social Mundial de 2006, em Caracas – Venezuela. Trabalhou na produção e elaboração do evento Conhecimento e cultura livres – Disputas, práticas e ideias (São Paulo, 2007). Foi membro da diretoria da Cooperativa Paulista de Teatro (2011/2013) e integrante do Setorial de Teatro do Conselho Nacional de Políticas Culturais (2012 e 2014).


Eduardo Contrera
Músico

Percussionista e compositor com mais de 20 anos de experiência em diversos gêneros, notadamente o candomblé e o improviso. Tocou com vários artistas e grupos, tais como: Osvaldinho do Acordeon, Sá e Guarabira, Rita Ribeiro, Mônica Salmaso, Aziza Mustapha Zadeh, Edson Cordeiro, Barre Phillips, Ballet da Cidade de São Paulo, Antonio Fagundes e cia Estável de Repertório, Ponkan, Klauss Vianna, Parlapatões, Pia Fraus e Kiwi Companhia de Teatro (Teatro/ mercadoria #1, Carne, Morro como um país, Manual de autodefesa intelectual e Material Bond). Integrou, com os percussionistas Paraná e Guello, o Alaiandê, trio que desenvolveu uma linguagem contemporânea a partir dos ritmos afro-brasileiros. Integrante e diretor musical da Kiwi Companhia de Teatro desde 2006. Foi diretor musical do projeto de incentivo à leitura Ler é uma viagem. Compôs e gravou o CD de música experimental Umagoma. Atualmente tem um duo de improvisação com o violoncelista grego Dimos Goudaroulis, trabalho que resultou na gravação do CD A arte do instante, lançado em 2015 pelo Sesc São Paulo.


Luciana Fernandes
Percussionista e arte educadora

Formada em percussão pelo Liceu de Artes e Universidade Livre de Música, especializou-se em Tambor Embaixador no Projeto Meninos do Morumbi (percussão nas comunidades de Porto Seguro, Paraisópolis e Jaqueline). Atuou como Monitora de percussão na Associação Meninos do Morumbi de 2004 a 2006, monitora de percussão e informática no Centro Educ. e Social CEFLA de 2007 a 2012, oficineira de percussão nos Centros Culturais Canto Primavera e Santa Monica desde 2009, oficineira de percussão na Associação criança Brasil desde 2011, coordenadora do treinamento musical do Grupo Dolores desde 2016.
É percussionista e professora de percussão da Kiwi Companhia de Teatro desde 2012, integrante do Trio Salamandra de samba, choro e baião e artista orientadora de música do Programa Vocacional da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.


Beatriz Calló
Produção e Assistente de Direção

Assistente de direção, arte-educadora e pesquisadora teatral.

Doutoranda em Língua e Literatura Alemã, pela USP; mestra em Artes Cênicas, pela UNESP; especialista em Arte-educação, pelo Instituto Singularidades e licenciada em Arte-Teatro, pela UNESP. Integrante da Kiwi Companhia de Teatro/Coletivo Comum desde 2018. Em sua experiência artística, atuou como atriz nas peças Bolo de Noiva, de Mário Viana – dir. Rafael Masini (Projeto Conexões, 2008); Rostos na Lama, dramaturgia de Samuel Beckett – dir. Gabriel Miziara (Teatro-Escola Célia Helena – 2010) e Quase Muda, adaptação do livro Patativas, de Natalia Bonfim, assinada pelo Euquasquatro de Teatro – dir. Rafael Masini (2010-2011), como parte da equipe técnica na peça Blecaute, de Davey Anderson – dir. Rafael Masini (Teatro Cultura Inglesa – 2010), como olhar crítico na II Mostra de Teatro Heliópolis (2016) e como atriz e co-diretora cênica do Cabaré Feminista (2018-2020). Como pesquisadora, publicou o livro “Estudo da prática da interpretação pensada por Bertolt Brecht” (Novas Edições Acadêmicas: Saarbrücken, 2017) e apresentou trabalhos em: XIII. Kongress der Internationalen Vereinigung für Germanistik (IVG) [XIII. Congresso da Associação Internacional de Germanística] (TongJi University/Xangai – 2015); International Brecht Society [Sociedade Internacional de Brecht] (Oxford University/ Oxford – 2016); IX Congresso da Abrace (Associação Brasileira de Pesquisa em Artes Cênicas) (Universidade Federal de Uberlândia/Uberlândia – 2016) e VI Simpósio Reflexões Cênicas Contemporâneas, em parceria com a pesquisadora Fernanda Azevedo (UNICAMP/Campinas).


Daniela Embón
Produtora e administradora

Daniela Embón é formada em Ciências Sociais na PUC-SP. Trabalha com produção de eventos culturais e sociais e coordenação executiva de projetos (Elaboração de projetos, tradução, organização de seminários e eventos). Faz filmagens, castings, produziu o documentário Panorama – Arte na Periferia e o curta de ficção Amanhã Talvez, baseado no conto de Sérgio Vaz. Em 2009 atuou em Aguáh, o espírito das Águas”, projeto da Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
É produtora do Curta Saraus e da Expedición Donde Miras e coordenadora técnica do Ponto de Cultura Morarte, do Sarau do Binho, aprovado para 2009-2012. Como integrante do Coletivo Arte na periferia, foi responsável pela criação do filme documentário “Carne – patriarcado e capitalismo”, sobre o projeto artístico de mesmo nome da Kiwi Companhia de Teatro. 2012. Desde 2012 integra o núcleo da Kiwi Companhia de Teatro se dedicando, prioritariamente, ao trabalho de assistência de produção e administração dos projetos da Companhia, além de fazer parte da equipe de curadoria do evento multiartístico festa & ideias.